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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Quero o sangue dos impuros, para ungir seus corpos ainda quentes quando os matar.
Regozijarei largamente quando suas almas nao mais lhes pertencerem, deixando o involucro
terreno, a casca de pele, ossos e podridão que lhes cabe, e partindo de encontro ao
tormento do inferno.
Quero o sangue dos fracos e covardes, os que escapam da sina de impedir que tudo a sua
volta se deteriore. Abrirei seus corpos, rasgarei sua pele e quebrarei seus ossos, para
colher seu sangue fresco e sorver alguns goles. Mas não, não beberei mais que um pouco:
não quero contaminar minha casca mundana e meu espirito imortal, necessarios para a con-
clusão de minha sina, com o negro e vil liquido vital dos pecadores. Precisarei de apenas
uns poucos momentos de dor e masoquismo para purificar-me, para pagar pelos pecados come-
tidos em pensamentos e atos. O sucesso requer sacrifício.
Mas, acima de tudo, quero o sangue dos justos, o sangue dos puros de espirito. Preciso
de tal bem precioso para poder batizar uma nova era, uma era de justiça forjada por aço e
ferro frios de uma espada. Sou um guerreiro santo, um guerreiro santo é tudo que sou. Tenho
uma missão. Tenho uma maldição. E tenho uma vingança a cumprir.
E, nessa noite, a vingança terá seu nome.Um nome na lapide de cada infiel morto por minhas
mãos, em busca de justiça.



E ela se chamará Maximilian Arador.











Extraido de "Mortuarium", diario de Maximilian Arador, o caçador.

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